MUSICA

domingo, 29 de maio de 2011

O JOVEM E OS IDOLOS.

  A década de 60 foi foi uma época de profundas
transformações na cultura, nos valores e na socie-
dade cujos reflexos, positivos e negativos, produ-
zem efeitos até hoje.
  Com o desenvolvimento dos meios de comu-
nicação, especialmente a televisão, as mudanças 
que antes aconteciam de forma mais lenta, passaram
por um processo de aceleramento, provocando con-
flitos entre as gerações.
  Um dos resultados foi o surgimento relâmpago de
ídolos globais que serviram como verdadeiros ícones
para uma juventude ainda desorientada. O exemplo
maior disso foi o surgimento dos Beatles, que provo-
cavam histeria e balburdia por onde passavam, dei-
xando fâs exitados e perturbados. As loucuras e os 
delirios que se vê hoje no jovem quando busca seus 
ídolos, pode-se dizer que teve início naqueles tempos.
Sacrificios monumentais, gestos exorbitantes, atitudes
exóticas e exageradas, imitações descabidas: tudo vale
para poder se aproximar do ídolo.
  Pergunta-se: isto é uma atitude normal ? É coisa da 
idade ? Não vemos adultos agindo da mesma forma ?
Difícil explicar esses atos, ainda mais quando se per-
cebe que o indivíduo admirado é um ser humano 
comum, tão ou mais imperfeito que a grande maioria.
  Já perceberam que, quando envolvido na grande 
massa, a criatura faz coisas que jamais faria indivi-
dualmente ?
  Esse assunto, com outra roupagem, foi estudado por
Allan Kardec na Codificação Espírita quando aborda o 
tema CONVULSIONÁRIOS em O Livro dos Espíritos 
( quetão 481 a 483 ). Em estado de exaltação fanática
e entusiasmo exagerado o indivíduo perde o bom senso
e a razão e, por afinidade, age sob efeito magnático das
grandes massas e também sob influência de espíritos 
inferiores que que desejam induzir comportamentos
bizarros e ridiculos em suas vítimas, aproveitando-se de
disposições naturais da mesma, Assim, o indivíduo en-
frenta verdadeiros suplícios que, em condições normais,
não enfrentaria: passa dias em uma fila para comprar
ingressos ( seja para um show, seja para um jogo ), não
sente fome, frio ou dor, não dorme, chora descontrola-
damente, pode agir com brutalidade ou passivamente,
entre outras situações extremadas. Nesses casos, as pes-
soas sofrem e exercem influências umas sobre as outras,
são magnetizadores e magnetizados ao mesmo tempo,
claramente de forma negativa. Isso pode acontecer tam-
bém em grandes concentrações religiosas, onde impera
o fanatismo e a fé cega.
  Quanto aos ídolos, isso não significa que não podemos
admirar determinado artista, músico ou esportista, mas
sempre sabendo colocalo no seu devido lugar: como
algém que é admirado pelo seu talento e nada mais.
  Mesmo os grandes homens, aqueles que fizeram e fazem
a diferença positiva no mundo, são seres com imperfei-
ções, mas que servem como bons exemplos para o ser
humano, e não como ídolos perfeitos.
  O único e verdadeiro ídolo, que serve de modelo e guia
para a humanidade, os Espíritos nos confirmam na questão
625 de O Livro dos Espíritos: JESUS. Não o Jesus místico 
e distante, mas o homem que viveu intensamente os
próprios ensinamentos - AMOR e CARIDADE: o único
caminho para o nosso bem estar. Este sim vale a pena seguir.
            ( Autor: Luis Roberto Scholl )


Texto extraido: Seara Espírita 
Ano..............: XII
Nº...............: 148



  

quinta-feira, 26 de maio de 2011

SENHORA da JUSTIÇA.

     Parece que se nubla o sol quando ela chega...
     Pode chegar de mansinho, em demorados
ensaios, ou chega de modo abrupto, como um
felino que salta sobre uma presa. Num ou noutro
caso, jamais é bem-vinda. 
    Pode ser que ela chegue anunciando renovações,
liberdade e crescimentos, contudo, na base dessas
bênçãos há sempre amarguras, dor e saudade.
    Servidora de DEUS em favor da Grande Vida,
costuma ser rejeitada, abominada mesmo, e consi-
derada como poderosa e intransigente inimiga, 
tudo por causa do pouco entendimento quanto 
a sua grave quão divina missão.
    Parece que neve regelante se abate sobre todas
as coisas, quando ela se apresenta...
    Responsável por larga faixa do progresso do
mundo e senhora da impoluta justiça, uma vez que
não privilegia condições econômicas, culturais
ou sociais, nem se curva a faixas etárias ou a
vinculações, quaisquer que sejam, quão poucos
já conseguem ter paz perante  seus sinais, e
pouquíssimos já podem expressar alegrias
diante do seu anúncio.
     O que lhe confere foros de verdade e caráter
de permanência na vida  humana é o fato de
representar as leis divinas, e as leis de DEUS 
visam sempre ao bem de todas as almas,
filhas do Seu amor.
     Se tu conheces a Jesus e admites a perfeição
da vontade do nosso Criador, segue aprendendo,
ainda que aos poucos, a respeitar esse ser, cuja
presença tanto assusta e incomoda, desde tempos
imemoriais.
      Não necessitas prestar-lhe qualquer culto;
nem precisas temê-la. Basta que vivas nobremente
no mundo, e que ensines aos teus a fazer o mesmo,
porque, seja mansamente, como a luz do dia que dilui
as sombras da noite, ou rápida e violenta, como o
salto de um felino, a morte a todos envolverá com
seu véu de narcotizantes essências, a todos transla-
dando dos campos do passageiro aprendizado 
terrestre, para o Grande Lar da vida imperecível,
no seio das estrelas.
      Todas as suposições e todos os enganos se
desfazem, quando, após superamos duras pelejas
e cumprirmos nossos deveres, saímos do mundo
das sensações enganosas e mergulhamos no oceano
de realidades que o amortecimento do corpo carnal
permite ao Espírito Imortal.
                                            Rosângela C. Lima


* Mensagem psicografada por Raul Teixeira, em
  17/7/2006, na Sociedade Espírita Fraternidade,
  em Niterói - Rio de Janeiro.





     
   

MOCIDADE.

    Mocidade é força.
    Mas, se a força não estiver sob a
direção da justiça, pode converter-se
em caminho para a loucura.
    Mocidade é poder.
    Entretanto, se o poder não aceita a
orientação do bem, depressa se converte
em tirania do Mal.
    Mocidade é liberdade.
    Todavia, se a liberdade foge à diciplina é,
invariavelmente, a descida para deplorável
situação.
     Mocidade é chama.
     No entanto, se a chama não sofre o 
controle do proveito justo, em breve tempo,
se transformará em incêndio devastador.
     Mocidade é carinho.
     Mas, se o carinho não possui consciência
da responsabilidade, pode ser veneno 
para o coração.
     Mocidade é beleza da forma.
     Contudo, se a beleza da forma não se
enriquece com o aprimoramento interior,
não passa de máscara perecível.
     Mocidade é amor.
     Entretanto, se o amor não se equilibra
na sublimação da alma, cedo se transforma
em paixão infeliz.
     Mocidade é primavera de sonhos.
     Todavia se a primavera de sonhos não
se enobrece no trabalho digno, todo o nosso
idealismo será, simplismente, um campo
de flores mortas.
     Se fé encontras, na hora radiante da 
juventude, nâo te esqueças de que o tempo
é nosso julgador implacável.
     A plantação, de agora, será colheita, depois.
     Nossas esperanças, dia a dia, se materializam
nas obras a que nos destinamos.
A Lei será, sempre, a Lei.
     Povoam-se e despovoam-se berços e túmulos,
para que o Espírito, divino caminheiro atravéz
da mocidade e da velhice do corpo terrestre
desenvolva, em si, as asas que o transportarão
ao cimo da vida eterna.
      Assim, pois, se realmente procuras a 
felicidade incorruptivel, confia o teu coração
e a tua mente ao Cristo Renovador, 
a fim de que, jovem hoje, te faças, amanhã,
o caráter sem jaça que lhe refletirá,
no mundo, a Divina Vontade.


                                 Emmanuel
( Psicografia de Francisco Cândido Xavier )



    


   

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A PEDRA.




















          A PEDRA

O distraido nela tropeçou...
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês cansado da lida,
dela fêz assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já David matou Gôlias e
Michelangelo extraiu-lhe as mais belas
esculturas...
E em todos os casos, a diferença não
esteve na pedra, mas sim no homem !
Não existe a sua " pedra " atual,
tenho certeza que DEUS irá te dar
sabedoria para mais tarde você olhar
para ela e ter orgulho da maravilhosa
experiência que causou em sua vida
no seu crescimento espiritual.

Autor Desconhecido.


domingo, 15 de maio de 2011

José de Alencar, ex-vice presidente do Brasil recentemente falecido * 1931-2011 * fala sobre a importância de Chico Xavier.

* Chico Xavier, foi e será sempre para nós Espíritas
ou não, um Homem de grande importância pela sua contribuição espontânia  fundamentada no Amor
e na Caridade para com o povo Brasileiro e para 
com o Mundo. Sempre acompanhado pelo seu
Mentor Espiritual Emmanuel nunca deixou que 
a simplicidade do coração fosse transformada
pelo egoismo e pelo orgulho. Foi um exemplo de 
cidanania, um Homem Reto, deixou um legado 
à ser seguido. Paz e Luz a todos.
                         Porto Alegre, 15 de Maio de 2011
                                          J. Göbhardt



domingo, 8 de maio de 2011

 " Nunca é tempo perdido
  quando se empenha em
  escutar com humildade
  coisas que não se entende."
               * D'ors